domingo, 29 de abril de 2012

HEMORROIDAS


Hemorroidas são veias ao redor do ânus ou do reto que se inflamam ou dilatam.
Durante o movimento intestinal, essas veias dilatam-se e retraem-se, geralmente voltando ao tamanho normal. No entanto, o esforço repetido para evacuar, seja por intestino preso (obstipação) ou fezes endurecidas, pode dificultar o processo de drenagem do sangue e provocar a formação de hemorroidas.
As hemorroidas podem ser externas ou internas. Quando externas, assemelham-se às varizes ou a pelotas de sangue e são visíveis na borda do ânus. Quando internas, localizam-se acima do esfíncter anal e causam sintomas mais agudos.
Causas
* Obstipação, vulgarmente conhecida como prisão de ventre;
*Gravidez: em virtude da pressão que o feto exerce sobre as veias da parte inferior do abdome;
* Obesidade: o excesso de peso também aumenta a pressão nas veias abdominais;
* Vida sedentária: diminui o estímulo para a digestão dos alimentos e a irrigação sanguínea do ânus;
* Componente genético: casos de hemorróidas na família podem indicar predisposição para desenvolver a doença. O inverso também é possível, isto é, desenvolvimento de hemorróidas sem que haja precedentes familiares;
* Dieta pobre em fibras e pequena ingestão de líquidos;
* Sexo anal: pode produzir fissuras numa região muito vascularizada.
Sintomas
* Coceira provocada por inchaço das veias o que aumenta a tensão sobre as terminações nervosas;
* Sangramento resultante do rompimento das veias anais (sinais de sangue aguado ou manchas de sangue perceptíveis na roupa íntima ou no papel higiênico);
* Dor ou ardor durante ou após a evacuação;
* Saliência palpável no ânus.
Tratamento
O tratamento para as hemorróidas pode ser:
a) Tópico ou local, com pomadas e supositórios;
b) Cirúrgico (hemorroidectomia), isto é, retirada das veias doentes. Por vezes, apenas a punção do coágulo que entope o vaso hemorroidário pode resolver o problema sem cirurgia;
c) Ligadura elástica: técnica que consiste no estrangulamento da veia afetada.
Recomendações
* Evite o papel higiênico que irrita e aumenta a inflamação. Lave a região anal e seque com toalha de algodão;
* Procure adotar uma dieta saudável à base de alimentos ricos em fibras e frutas frescas;
* Beba muito líquido, porém evite as bebidas alcoólicas;
* Respeite a necessidade de evacuar;
* Lembre-se: banheiro não é biblioteca. Permaneça sentado no vaso sanitário somente o tempo necessário para evacuar. Se não conseguir naquele momento, tente mais tarde. Procure relaxar. Muito esforço afetará as veias que podem já estar enfraquecidas;
* Evite permanecer muito tempo na mesma posição. Caminhe sempre que possível, inclusive no local de trabalho;
* Tome banhos de assento mornos: podem aliviar os sintomas;
* Faça compressas de gelo: ajudam a aliviar os sintomas e a eliminar o inchaço.
Advertência
Hemorroidas não costumam constituir um problema muito sério de saúde. Entretanto, procure imediatamente assistência médica nos seguintes casos:
* Sangramento anal intenso acompanhado ou não de fezes;
* Sangramento que persiste por uma semana ou mais;
3)Endurecimento da saliência externa que se formou no ânus.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

VARIZES...

Varizes são veias dilatadas e deformadas, de coloração púrpuro-azulada, que surgem ao longo das pernas e podem causar dor e inchaço. Sua ocorrência é mais comum em pessoas que necessitam ficar em pé por longos períodos.
As veias das pernas, que reconduzem o sangue ao coração após ter irrigado os membros inferiores, possuem válvulas cuja finalidade é impedir o retorno do sangue aos pés pela ação da gravidade. Às vezes, essas válvulas não funcionam com eficiência e o sangue empoça nas veias provocando deformação, inchaço e alterações na sensibilidade da pele.
Nas mulheres, durante a menstruação e na gravidez, principalmente, os sintomas tendem a piorar.
Episódios de maior gravidade podem ocorrer tanto por dilatação das veias profundas quanto das superficiais. Nesses casos de insuficiência venosa, podem surgir edema persistente nos pés, úlceras nas pernas e alterações na pigmentação da pele.
Tratamento
Varizes superficiais podem ser facilmente reconhecidas observando-se a pessoa em pé. O tratamento mais comum é a remoção cirúrgica das veias comprometidas. O cirurgião faz diversas incisões, retira as veias afetadas e protege a(s) perna(s) com bandagens. O procedimento cirúrgico é rápido, o tempo de hospitalização é curto e a recuperação em casa pode durar algumas semanas.
Nos casos de varizes superficiais, é possível injetar drogas para necrosar as veias a fim de que não mais conduzam sangue. Esse procedimento requer normalmente duas ou três aplicações, mas não é indicado para o tratamento de varizes maiores nem para aquelas localizadas em veias profundas.
Seja qual for o tratamento adotado, é recomendável caminhar diariamente para estimular a circulação do sangue e o crescimento de novos vasos saudáveis.
Recomendações
Varizes não costumam provocar complicações mais graves. Nos casos mais sérios, entretanto, para evitar dores, inchaço e problemas de pele, alguns cuidados devem ser tomados:
* Evite ficar de pé, parado na mesma posição, por muito tempo. Se for obrigado a fazê-lo, procure movimentar-se. Isso faz com que os músculos das pernas ajudem o sangue a circular;
* Diversas vezes por dia, procure elevar as pernas acima do nível do coração por alguns minutos para facilitar o retorno do sangue para o centro do corpo;
* Lembre-se de que é muito importante usar meias elásticas. Os resultados serão melhores ainda se você as calçar logo cedo, antes de levantar da cama;
* Ande a pé. Caminhar é fundamental para prevenir varizes.
Advertência
Ferir uma veia com varizes pode provocar sangramento abundante. Nesse caso, deite-se imediatamente e eleve a perna ferida. Comprima o ferimento com uma toalha limpa até que o sangramento estanque. Em seguida, lave com água corrente e sabão e proteja a área com um curativo compressivo.
As varizes predispõem as pessoas à flebite, inflamação dolorosa das veias. Coágulos de sangue podem formar-se nas veias afetadas. Quando um deles se instala numa veia profunda, existe a possibilidade de que um fragmento se desprenda e, deslocando-se pela circulação venosa, alcance o pulmão. Na ocorrência de qualquer inflamação dolorida, acompanhada ou não de endurecimento da área, em uma ou em ambas as pernas, que não desapareça com sua elevação, não perca tempo e procure um médico imediatamente.
No caso de dor intensa e contínua, procure um médico imediatamente.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Infarto é a maior causa de mortes no mundo e a segunda no Brasil.Veja como reconhecer os sinais.



O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de mortes em todo o mundo e a segunda no Brasil. A incidência em homens abaixo de 40 anos é maior que entre as mulheres.
As dores no peito, porém, podem ter diferentes origens: no sistema cardiovascular (infarto), digestivo (refluxo, gases, gastrite ou úlcera) ou respiratório (embolia pulmonar).
Também podem apresentar causas musculares ou fundo psicológico/psiquiátrico (transtorno de ansiedade ou síndrome do pânico).infarto (Foto: Arte/G1)
Segundo estudos americanos, de 5% a 15% dos pacientes atendidos com dor torácica nas salas de emergência apresentam infarto agudo do miocárdio. E entre 2% a 3% dos indivíduos que sofrem um infarto acabam sendo liberados da sala de emergência por não receberem o diagnóstico correto.
No país, as doenças crônicas não transmissíveis, como problemas cardiovasculares, respondem por 72% dos óbitos. Em 2008, foram 94.912 mortes por doenças isquêmicas do coração (categoria em que se encaixa o infarto).
Sinais clássicos do infarto

- Palidez

- Suor
- Aperto, desconforto ou queimação no peito
- Formigamento nos ombros
- Vômito
- Cansaço e falta de ar
- Náusea

Outros sintomas de dor

- No estômago

- Nas costas
- Nos braços
- Na mandíbula (parte inferior) ou no maxilar (superior)
- No pescoço
- E até ausência de dor, no caso dos diabéticos

Se tomar um antiácido ou ficar ereto melhorar a dor, há grande possibilidade de não ser infarto.






quarta-feira, 28 de março de 2012

Toxina botulínica poderá ser usada para tratar incontinência urinária

A incontinência urinária atinge cerca de 13% das mulheres e 5% dos homens no mundo. Um novo estudo indica que é possível minimizar o incomôdo com aplicações de toxina botulínica. Segundo pesquisadores da University of Leicester, na Inglaterra, quatro em cada dez mulheres tratadas com a substância relataram que o problema praticamente desapareceu. 

Incontinência urinária é mais frequente em mulheres
Especialmente após o parto, as mulheres são mais suscetíveis a desenvolver o problema do que os homens. Publicado no journal European Urology, o estudo contou com a participação de 240 voluntárias, divididas em dois grupos: 122 mulheres receberam aplicações de toxina botulínica diretamente no órgão genital, enquanto 118 receberam um tratamento simulado, sem a presença da substância. 

Entre as mulheres que receberam aplicações da toxina, o número de vezes que sentiam uma necessidade urgente de ir ao banheiro caiu de oito para três vezes ao dia. Os eventos de incontinência foram reduzidos de seis para uma vez ao dia. 

Efeito da aplicação tem duração de seis meses

Seis semanas após a aplicação, quatro em cada dez mulheres relataram que os sintomas da incontiência praticamente desapareceram. Embaraçoso, o problema inclui episódios de vazamento de urina e vontade urgente de ir ao banheiro. De acordo com os cientistas, os efeitos benéficos da substância começam a desaparecer seis meses após a aplicação. 

Por outro lado, o tratamento inovador apresenta efeitos colaterais também embaraçosos. Nos seis meses após a aplicação, uma em cada oito voluntárias precisou utilizar um cateter para esvaziar a bexiga, já que a toxina botulínica provoca a paralisia do músculo da bexiga.
O tratamento tradicional para incontinência urinária inclui exercícios para fortalecer o assoalho pélvico, terapia comportamental e medicamentos com efeitos colaterais que incluem boca seca, intestino preso e visão turva. 

terça-feira, 27 de março de 2012

Tipos de Curativos, Conceitos e Classificação


Um bom curativo começa com uma boa preparação do carro de curativos. Este deve ser completamente limpo. Deve-se verificar a validade de todo o material a ser utilizado.
 
A limpeza deve ser feita da área menos contaminada para a área mais contaminada, evitando-se movimentos de vaivém Nas feridas cirúrgicas, a área mais contaminada é a pele localizada ao redor da ferida, enquanto que nas feridas infectadas a área mais contaminada é a do interior da ferida.

Deve-se remover as crostas e os detritos com cuidado; lavar a ferida com soro fisiológico em jato, ou com PVPI aquoso (em feridas infectadas, quando houver sujidade e no local de inserção dos cateteres centrais); por fim fixar o curativo com atadura ou esparadrapo.

Em certos locais o esparadrapo não deve ser utilizado, devido à mobilidade (articulações), presença de pêlos (couro cabeludo) ou secreções. Nesses locais devem-se utilizar ataduras. Esta vede ser colocada de maneira que não afrouxe nem comprima em demasia. O enfaixamento dos membros deve iniciar-se da região dista para a proximal e não deve trazer nenhum tipo de desconforto ao paciente.
O esparadrapo deve ser inicialmente colocado sobre o centro do curativo e, então, pressionando suavemente para baixo em ambas as direções. Com isso evita-se o tracionamento excessivo da pele e futuras lesões.

O esparadrapo deve ser fixado sobre uma área limpa, isenta de pêlos, desengordurada e seca; deve-se pincelar a pele com tintura de benjoim antes de colocar o esparadrapo. As bordas do esparadrapo devem ultrapassar a borda livre do curativo em 3 a 5 cm; a aderência do curativo à pele deve ser completa e sem dobras. Nas articulações o esparadrapo deve ser colocado em ângulos retos, em direção ao movimento.

Durante a execução do curativo, as pinças devem estar com as pontas para baixo, prevenindo a contaminação; deve-se usar cada gaze uma só vez e evitar conversar durante o procedimento técnico.

Os procedimentos para realização do curativo, devem ser estabelecidos de acordo com a função do curativo e o grau de contaminação do local.

Os tipos de curativos:
Curativo limpo
Ferida limpa e fechada
O curativo limpo e seco deve ser mantido oclusivo por 24 horas.
Após este período, a incisão pode ser exposta e lavada com água e sabão.
Utilizar PVP-I tópico somente para ablação dos pontos.

Curativo com dreno
O curativo do dreno deve ser realizado separado do da incisão e o primeiro a ser realizado será sempre o do local menos contaminado.
O curativo com drenos deve ser mantido limpo e seco. Isto significa que o número de trocas está diretamente relacionado com a quantidade de drenagem.
Se houver incisão limpa e fechada, o curativo deve ser mantido oclusivo por 24 horas e após este período poderá permanecer exposta e lavada com água e sabão.
Sistemas de drenagem aberta (p.e. penrose ou tubulares), devem ser mantidos ocluídos com bolsa estéril ou com gaze estéril por 72 horas. Após este período, a manutenção da bolsa estéril fica a critério médico.
Alfinetes não são indicados como meio de evitar mobilização dos drenos penrose, pois enferrujam facilmente e propiciam a colonização do local.
A mobilização do dreno fica a critério médico.
Os drenos de sistema aberto devem ser protegidos durante o banho.

Curativo contaminado


Estas normas são para feridas infectadas e feridas abertas ou com perda de substância, com ou sem infecção. Por estarem abertas, estas lesões são altamente susceptíveis à contaminação exógena.

O curativo deve ser oclusivo e mantido limpo e seco.
O número de trocas do curativo está diretamente relacionado à quantidade de drenagem, devendo ser trocado sempre que úmido para evitar colonização.
O curativo deve ser protegido durante o banho.
A limpeza da ferida deve ser mecânica com solução fisiológica estéril.
A anti-sepsia deve ser realizada com PVP-I tópico.
As soluções anti-sépticas degermantes são contra-indicadas em feridas abertas, pois os tensoativos afetam a permeabilidade das membranas celulares, produzem hemólise e são absorvidos pelas proteínas, interferindo prejudicialmente no processo cicatricial.
Gaze vaselinada estéril é recomendada nos casos em que há necessidade de prevenir aderência nos tecidos.
Em feridas com drenagem purulenta deve ser coletada cultura semanal (swab), para monitorização microbiológica.

Conceitos do curativo
É um meio que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, quando necessário, com finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir contaminação e infecção.

1. Objetivos:

Tratar e prevenir infecções; eliminar os fatores desfavoráveis que retardam a cicatrização e prolongam a convalescência, aumentando os custos do tratamento; diminuir infecções cruzadas, através de técnicas e procedimentos corretos

2. Finalidades:
Remover corpos estranhos
Reaproximar bordas separadas
Proteger a ferida contra contaminação e infecções
Promover hemostasia
Preencher espaço morto e evitar a formação de sero-hematomas
Favorecer a aplicação de medicação tópica
Fazer desbridamento mecânico e remover tecido necrótico
Reduzir o edema
Absorver exsudato e edema
Manter a umidade da superfície da ferida
Fornecer isolamento térmico
Proteger a cicatrização da ferida
Limitar a movimentação dos tecidos em torno da ferida
Dar conforto psicológico
Diminuir a intensidade da dor.
Para que se faça a escolha de um curativo adequado é essencial uma avaliação criteriosa da ferida. Essa análise deve incluir : condições físicas, idade e medicamentos; localização anatômica da ferida; forma, tamanho, profundidade , bordas, presença de tecido de granulação, presença e quantidade de tecido necrótico e presença de drenagem na ferida.

Conceitos nos tipos de curativos

O tipo de curativo varia com a natureza, a localização e o tamanho da ferida. Em alguns casos é necessária compressão; em outros, lavagem com soluções fisiológicas ou anti-sépticos. Alguns exigem imobilização com faixas elásticas ou mesmo gesso. Nos curativos de orifícios de drenagem de fístulas entéricas, a proteção da pele sã em torno da ferida é o objetivo principal.
A seleção de um curativo é feita com base em suas propriedades físicas de proteção e manutenção de medicamentos e/ou enzimas em contato com a ferida.
Ainda não surgiu o curativo ideal, mas um curativo bem feito pode resultar em uma cicatrização melhor, tanto estática como funcional

1. Semi-Oclusivo

Este tipo de curativo é absorvente e comumente é utilizado em feridas cirúrgicas. Ele tem várias vantagens

Permite a exposição da ferida ao ar;
Absorve exsudato da ferida;
Isola o exsudato da pele saudável adjacente

2. Oclusivo
Não permite a passagem de ar ou fluidos, seno uma barreira contra bactérias. Tem como vantagens:

Vedar a ferida, a fim de impedir pneumotórax;
Impede a perda de fluidos
Promove o isolamento térmico e de terminações nervosas
Impede a formação de crostas

3. Compressivo

É utilizado para reduzir o fluxo sangüíneo, ou promover estase, e ajudar na aproximação das extremidades do ferimento.

4. Sutura com fita adesiva

Após limpeza da ferida, as bordas do tecido seccionado são unidas e fixa-se a fita adesiva, Este tipo de curativo é apropriado para cortes superficiais e de pequena extensão.

5. Curativos Abertos
São realizados em ferimentos descobertos e que não tem necessidade de serem ocluídos. Algumas feridas cirúrgicas (após 24 horas), cortes pequenos ou escoriações, queimaduras etc. são exemplos deste tipo de curativo.

Conceitos na classificação dos curativos
Os curativos são classificados de acordo com suas características e propriedades. Curativos mais usados:

I) Alginatos

São sais de polímero natural, a ácido algínico, derivado da alga marrom. Suas fibras têm a capacidade de absorver a exsudação de feridas e convertê-las em gel. Sua capacidade de absorção é muito superior à do gel tradicional.

A) Características:
Conseguem absorver até 20 vezes o seu peso em fluidos – uma gaze absorve apenas de 3 a 4 vezes o seu peso.
Promovem ambientes úmidos, favoráveis à cicatrização – o gel se amolda ao contorno da ferida;
Auxiliam o desbridamento e ajudam a proteger o tecido novo;
Fazem o desbridamento autolítico do tecido macio ou crosta, mas não desbridam a ferida com excesso de tecido necrótico;
Propiciam a hemostase em feridas hemorrágicas;
Reduzem as trocas de curativos, são fáceis de aplicar e remover e preenchem o espaço morto.

B) Indicações


Os alginatos tem as seguinte indicações: 1 úlceras de pressão de estágios II a IV; 2 úlceras venosas; 3 feridas cirúrgicas ; 4 úlceras de diabetes ; 5 queimaduras ; 6 escoriações e lacerações e escaras.
Antes de aplicar o curativo com alginatos, deve-se lavar a ferida com soro fisiológico. Secar a pele ao redor, mas não secar o leito da ferida. Adequar o curativo ao tamanho da ferida e aparar, quando necessário. Cobrir o alginato como curativo adequado e fixar no local. Não deixar por mais de sete dias. Trocar quando o exsudato atingir o curativo secundário. Limpar a ferida com soro fisiológico 0,9% antes de aplicar um novo curativo.
O curativo com alginatos pode ser usado em feridas infectadas, desde que seja trocado pelo menos uma vez ao dia, enquanto a infecção estiver presente. A freqüência da troca do curativo deve ser avaliada de acordo com a evolução da ferida.

II) Hidrocolóide 

Formado por uma placa de espuma de poliuretano e /ou partículas de polímero que vão constituir os grânulos ou pasta e uma matriz adesiva de polímeros elastoméricos, na qual estão imersos três hidrocolóides (gelatina, pectina e carboximetil-celulose sódica).
Apresenta-se sob três formas:

Placa de poliuretano
Pasta
Grânulos

A placa de poliuretano, a pasta e os grânulos conferem ao curativo a propriedade de atuar como uma barreira oclusiva frente aos gases, líquidos e bactérias. Promovem proteção mecânica à ferida. Ao entrarem em contato com o exsudato da ferida, absorvem e convertem a estrutura em gel. Esse gel apresenta um pH ligeiramente ácido, com caráter bacteriostático. A presença do hidrocolóide cria um meio úmido que facilita a cicatrização e o umedecimento das terminações nervosas levando a um alívio da dor. Ele acelera a reepitelização e evita as possíveis lesões dos tecidos nas trocas de curativos. Também estimula a ação de enzimas desbridantes do organismo e facilita o desenvolvimento do tecido de granulação.

III) Placa de Poliuretano

Prevenção de escara de decúbito;
Úlceras de decúbito – estágios I e II;
Úlceras com estase venosa;
Úlceras arteriais e diabéticas;
Queimaduras;
Feridas sem infecção; e
Abrasões e esfolados superficiais.
Placa: é utilizada em feridas não-infectadas profundas e altamente exsudativas.