sexta-feira, 30 de março de 2012

Infarto é a maior causa de mortes no mundo e a segunda no Brasil.Veja como reconhecer os sinais.



O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de mortes em todo o mundo e a segunda no Brasil. A incidência em homens abaixo de 40 anos é maior que entre as mulheres.
As dores no peito, porém, podem ter diferentes origens: no sistema cardiovascular (infarto), digestivo (refluxo, gases, gastrite ou úlcera) ou respiratório (embolia pulmonar).
Também podem apresentar causas musculares ou fundo psicológico/psiquiátrico (transtorno de ansiedade ou síndrome do pânico).infarto (Foto: Arte/G1)
Segundo estudos americanos, de 5% a 15% dos pacientes atendidos com dor torácica nas salas de emergência apresentam infarto agudo do miocárdio. E entre 2% a 3% dos indivíduos que sofrem um infarto acabam sendo liberados da sala de emergência por não receberem o diagnóstico correto.
No país, as doenças crônicas não transmissíveis, como problemas cardiovasculares, respondem por 72% dos óbitos. Em 2008, foram 94.912 mortes por doenças isquêmicas do coração (categoria em que se encaixa o infarto).
Sinais clássicos do infarto

- Palidez

- Suor
- Aperto, desconforto ou queimação no peito
- Formigamento nos ombros
- Vômito
- Cansaço e falta de ar
- Náusea

Outros sintomas de dor

- No estômago

- Nas costas
- Nos braços
- Na mandíbula (parte inferior) ou no maxilar (superior)
- No pescoço
- E até ausência de dor, no caso dos diabéticos

Se tomar um antiácido ou ficar ereto melhorar a dor, há grande possibilidade de não ser infarto.






quarta-feira, 28 de março de 2012

Toxina botulínica poderá ser usada para tratar incontinência urinária

A incontinência urinária atinge cerca de 13% das mulheres e 5% dos homens no mundo. Um novo estudo indica que é possível minimizar o incomôdo com aplicações de toxina botulínica. Segundo pesquisadores da University of Leicester, na Inglaterra, quatro em cada dez mulheres tratadas com a substância relataram que o problema praticamente desapareceu. 

Incontinência urinária é mais frequente em mulheres
Especialmente após o parto, as mulheres são mais suscetíveis a desenvolver o problema do que os homens. Publicado no journal European Urology, o estudo contou com a participação de 240 voluntárias, divididas em dois grupos: 122 mulheres receberam aplicações de toxina botulínica diretamente no órgão genital, enquanto 118 receberam um tratamento simulado, sem a presença da substância. 

Entre as mulheres que receberam aplicações da toxina, o número de vezes que sentiam uma necessidade urgente de ir ao banheiro caiu de oito para três vezes ao dia. Os eventos de incontinência foram reduzidos de seis para uma vez ao dia. 

Efeito da aplicação tem duração de seis meses

Seis semanas após a aplicação, quatro em cada dez mulheres relataram que os sintomas da incontiência praticamente desapareceram. Embaraçoso, o problema inclui episódios de vazamento de urina e vontade urgente de ir ao banheiro. De acordo com os cientistas, os efeitos benéficos da substância começam a desaparecer seis meses após a aplicação. 

Por outro lado, o tratamento inovador apresenta efeitos colaterais também embaraçosos. Nos seis meses após a aplicação, uma em cada oito voluntárias precisou utilizar um cateter para esvaziar a bexiga, já que a toxina botulínica provoca a paralisia do músculo da bexiga.
O tratamento tradicional para incontinência urinária inclui exercícios para fortalecer o assoalho pélvico, terapia comportamental e medicamentos com efeitos colaterais que incluem boca seca, intestino preso e visão turva. 

terça-feira, 27 de março de 2012

Tipos de Curativos, Conceitos e Classificação


Um bom curativo começa com uma boa preparação do carro de curativos. Este deve ser completamente limpo. Deve-se verificar a validade de todo o material a ser utilizado.
 
A limpeza deve ser feita da área menos contaminada para a área mais contaminada, evitando-se movimentos de vaivém Nas feridas cirúrgicas, a área mais contaminada é a pele localizada ao redor da ferida, enquanto que nas feridas infectadas a área mais contaminada é a do interior da ferida.

Deve-se remover as crostas e os detritos com cuidado; lavar a ferida com soro fisiológico em jato, ou com PVPI aquoso (em feridas infectadas, quando houver sujidade e no local de inserção dos cateteres centrais); por fim fixar o curativo com atadura ou esparadrapo.

Em certos locais o esparadrapo não deve ser utilizado, devido à mobilidade (articulações), presença de pêlos (couro cabeludo) ou secreções. Nesses locais devem-se utilizar ataduras. Esta vede ser colocada de maneira que não afrouxe nem comprima em demasia. O enfaixamento dos membros deve iniciar-se da região dista para a proximal e não deve trazer nenhum tipo de desconforto ao paciente.
O esparadrapo deve ser inicialmente colocado sobre o centro do curativo e, então, pressionando suavemente para baixo em ambas as direções. Com isso evita-se o tracionamento excessivo da pele e futuras lesões.

O esparadrapo deve ser fixado sobre uma área limpa, isenta de pêlos, desengordurada e seca; deve-se pincelar a pele com tintura de benjoim antes de colocar o esparadrapo. As bordas do esparadrapo devem ultrapassar a borda livre do curativo em 3 a 5 cm; a aderência do curativo à pele deve ser completa e sem dobras. Nas articulações o esparadrapo deve ser colocado em ângulos retos, em direção ao movimento.

Durante a execução do curativo, as pinças devem estar com as pontas para baixo, prevenindo a contaminação; deve-se usar cada gaze uma só vez e evitar conversar durante o procedimento técnico.

Os procedimentos para realização do curativo, devem ser estabelecidos de acordo com a função do curativo e o grau de contaminação do local.

Os tipos de curativos:
Curativo limpo
Ferida limpa e fechada
O curativo limpo e seco deve ser mantido oclusivo por 24 horas.
Após este período, a incisão pode ser exposta e lavada com água e sabão.
Utilizar PVP-I tópico somente para ablação dos pontos.

Curativo com dreno
O curativo do dreno deve ser realizado separado do da incisão e o primeiro a ser realizado será sempre o do local menos contaminado.
O curativo com drenos deve ser mantido limpo e seco. Isto significa que o número de trocas está diretamente relacionado com a quantidade de drenagem.
Se houver incisão limpa e fechada, o curativo deve ser mantido oclusivo por 24 horas e após este período poderá permanecer exposta e lavada com água e sabão.
Sistemas de drenagem aberta (p.e. penrose ou tubulares), devem ser mantidos ocluídos com bolsa estéril ou com gaze estéril por 72 horas. Após este período, a manutenção da bolsa estéril fica a critério médico.
Alfinetes não são indicados como meio de evitar mobilização dos drenos penrose, pois enferrujam facilmente e propiciam a colonização do local.
A mobilização do dreno fica a critério médico.
Os drenos de sistema aberto devem ser protegidos durante o banho.

Curativo contaminado


Estas normas são para feridas infectadas e feridas abertas ou com perda de substância, com ou sem infecção. Por estarem abertas, estas lesões são altamente susceptíveis à contaminação exógena.

O curativo deve ser oclusivo e mantido limpo e seco.
O número de trocas do curativo está diretamente relacionado à quantidade de drenagem, devendo ser trocado sempre que úmido para evitar colonização.
O curativo deve ser protegido durante o banho.
A limpeza da ferida deve ser mecânica com solução fisiológica estéril.
A anti-sepsia deve ser realizada com PVP-I tópico.
As soluções anti-sépticas degermantes são contra-indicadas em feridas abertas, pois os tensoativos afetam a permeabilidade das membranas celulares, produzem hemólise e são absorvidos pelas proteínas, interferindo prejudicialmente no processo cicatricial.
Gaze vaselinada estéril é recomendada nos casos em que há necessidade de prevenir aderência nos tecidos.
Em feridas com drenagem purulenta deve ser coletada cultura semanal (swab), para monitorização microbiológica.

Conceitos do curativo
É um meio que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, quando necessário, com finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir contaminação e infecção.

1. Objetivos:

Tratar e prevenir infecções; eliminar os fatores desfavoráveis que retardam a cicatrização e prolongam a convalescência, aumentando os custos do tratamento; diminuir infecções cruzadas, através de técnicas e procedimentos corretos

2. Finalidades:
Remover corpos estranhos
Reaproximar bordas separadas
Proteger a ferida contra contaminação e infecções
Promover hemostasia
Preencher espaço morto e evitar a formação de sero-hematomas
Favorecer a aplicação de medicação tópica
Fazer desbridamento mecânico e remover tecido necrótico
Reduzir o edema
Absorver exsudato e edema
Manter a umidade da superfície da ferida
Fornecer isolamento térmico
Proteger a cicatrização da ferida
Limitar a movimentação dos tecidos em torno da ferida
Dar conforto psicológico
Diminuir a intensidade da dor.
Para que se faça a escolha de um curativo adequado é essencial uma avaliação criteriosa da ferida. Essa análise deve incluir : condições físicas, idade e medicamentos; localização anatômica da ferida; forma, tamanho, profundidade , bordas, presença de tecido de granulação, presença e quantidade de tecido necrótico e presença de drenagem na ferida.

Conceitos nos tipos de curativos

O tipo de curativo varia com a natureza, a localização e o tamanho da ferida. Em alguns casos é necessária compressão; em outros, lavagem com soluções fisiológicas ou anti-sépticos. Alguns exigem imobilização com faixas elásticas ou mesmo gesso. Nos curativos de orifícios de drenagem de fístulas entéricas, a proteção da pele sã em torno da ferida é o objetivo principal.
A seleção de um curativo é feita com base em suas propriedades físicas de proteção e manutenção de medicamentos e/ou enzimas em contato com a ferida.
Ainda não surgiu o curativo ideal, mas um curativo bem feito pode resultar em uma cicatrização melhor, tanto estática como funcional

1. Semi-Oclusivo

Este tipo de curativo é absorvente e comumente é utilizado em feridas cirúrgicas. Ele tem várias vantagens

Permite a exposição da ferida ao ar;
Absorve exsudato da ferida;
Isola o exsudato da pele saudável adjacente

2. Oclusivo
Não permite a passagem de ar ou fluidos, seno uma barreira contra bactérias. Tem como vantagens:

Vedar a ferida, a fim de impedir pneumotórax;
Impede a perda de fluidos
Promove o isolamento térmico e de terminações nervosas
Impede a formação de crostas

3. Compressivo

É utilizado para reduzir o fluxo sangüíneo, ou promover estase, e ajudar na aproximação das extremidades do ferimento.

4. Sutura com fita adesiva

Após limpeza da ferida, as bordas do tecido seccionado são unidas e fixa-se a fita adesiva, Este tipo de curativo é apropriado para cortes superficiais e de pequena extensão.

5. Curativos Abertos
São realizados em ferimentos descobertos e que não tem necessidade de serem ocluídos. Algumas feridas cirúrgicas (após 24 horas), cortes pequenos ou escoriações, queimaduras etc. são exemplos deste tipo de curativo.

Conceitos na classificação dos curativos
Os curativos são classificados de acordo com suas características e propriedades. Curativos mais usados:

I) Alginatos

São sais de polímero natural, a ácido algínico, derivado da alga marrom. Suas fibras têm a capacidade de absorver a exsudação de feridas e convertê-las em gel. Sua capacidade de absorção é muito superior à do gel tradicional.

A) Características:
Conseguem absorver até 20 vezes o seu peso em fluidos – uma gaze absorve apenas de 3 a 4 vezes o seu peso.
Promovem ambientes úmidos, favoráveis à cicatrização – o gel se amolda ao contorno da ferida;
Auxiliam o desbridamento e ajudam a proteger o tecido novo;
Fazem o desbridamento autolítico do tecido macio ou crosta, mas não desbridam a ferida com excesso de tecido necrótico;
Propiciam a hemostase em feridas hemorrágicas;
Reduzem as trocas de curativos, são fáceis de aplicar e remover e preenchem o espaço morto.

B) Indicações


Os alginatos tem as seguinte indicações: 1 úlceras de pressão de estágios II a IV; 2 úlceras venosas; 3 feridas cirúrgicas ; 4 úlceras de diabetes ; 5 queimaduras ; 6 escoriações e lacerações e escaras.
Antes de aplicar o curativo com alginatos, deve-se lavar a ferida com soro fisiológico. Secar a pele ao redor, mas não secar o leito da ferida. Adequar o curativo ao tamanho da ferida e aparar, quando necessário. Cobrir o alginato como curativo adequado e fixar no local. Não deixar por mais de sete dias. Trocar quando o exsudato atingir o curativo secundário. Limpar a ferida com soro fisiológico 0,9% antes de aplicar um novo curativo.
O curativo com alginatos pode ser usado em feridas infectadas, desde que seja trocado pelo menos uma vez ao dia, enquanto a infecção estiver presente. A freqüência da troca do curativo deve ser avaliada de acordo com a evolução da ferida.

II) Hidrocolóide 

Formado por uma placa de espuma de poliuretano e /ou partículas de polímero que vão constituir os grânulos ou pasta e uma matriz adesiva de polímeros elastoméricos, na qual estão imersos três hidrocolóides (gelatina, pectina e carboximetil-celulose sódica).
Apresenta-se sob três formas:

Placa de poliuretano
Pasta
Grânulos

A placa de poliuretano, a pasta e os grânulos conferem ao curativo a propriedade de atuar como uma barreira oclusiva frente aos gases, líquidos e bactérias. Promovem proteção mecânica à ferida. Ao entrarem em contato com o exsudato da ferida, absorvem e convertem a estrutura em gel. Esse gel apresenta um pH ligeiramente ácido, com caráter bacteriostático. A presença do hidrocolóide cria um meio úmido que facilita a cicatrização e o umedecimento das terminações nervosas levando a um alívio da dor. Ele acelera a reepitelização e evita as possíveis lesões dos tecidos nas trocas de curativos. Também estimula a ação de enzimas desbridantes do organismo e facilita o desenvolvimento do tecido de granulação.

III) Placa de Poliuretano

Prevenção de escara de decúbito;
Úlceras de decúbito – estágios I e II;
Úlceras com estase venosa;
Úlceras arteriais e diabéticas;
Queimaduras;
Feridas sem infecção; e
Abrasões e esfolados superficiais.
Placa: é utilizada em feridas não-infectadas profundas e altamente exsudativas.


segunda-feira, 26 de março de 2012

Casos de tuberculose no Brasil caíram 3,5% em 2011, diz Ministério da Saúde


Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira indicam que os casos de tuberculose registrados no país em 2011 caíram 3,54% em relação ao ano anterior — foram notificados, ao todo, 69.245 casos contra 71.790 em 2010.
Já a taxa de incidência da doença no Brasil, de acordo com a pasta, caiu 15,9% na última década. Em 2001, foram registrados 42,8 casos de tuberculose para cada 100 mil habitantes contra 36 casos no ano passado. Em relação aos óbitos provocados pela doença, houve queda de 23,4% no período de dez anos, segundo o ministério. Em 2001, o país registrou 3,1 mortes para cada 100 mil habitantes contra 2,4 mortes em 2010.
Apesar dos avanços, a tuberculose no Brasil representa a quarta causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com aids. A recomendação do ministério é que todos os pacientes diagnosticados façam o teste anti-HIV. Entretanto, em 2010, apenas 60% dessas pessoas foram testadas.
De acordo com a pasta, em 2011, foram investidos US$ 74 milhões no enfrentamento à doença, contra US$ 5,2 milhões em 2002. Os números foram anunciados durante cerimônia em Brasília, que contou também com a premiação dos três primeiros colocados no concurso de selos para a campanha Juntos contra a tuberculose
OMS alerta para epiedemia em crianças
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 200 crianças morrem todos os dias em razão da tuberculose. A estimativa é que pelo menos 500 mil bebês e crianças sofram com a doença todos os anos, dos quais 70 mil morrem. Crianças menores de três anos e as que enfrentam desnutrição severa e que têm o sistema imunológico comprometido apresentam maior risco de desenvolver tuberculose.

Crianças com tuberculose frequentemente não são diagnosticadas por duas razões: falta de acesso a serviços de saúde ou falta de preparo dos profissionais para reconhecer sinais e sintomas da doença entre pessoas desse grupo, conforme a OMS. Para a organização, melhor treinamento e harmonização dos diferentes programas que promovem serviços de saúde para crianças, agravamentos de quadro e mortes provocadas pela tuberculose podem ser prevenidos em milhares de crianças todos os anos.

Tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, é o principal sintoma da tuberculose. Ao apresentar esse quadro, qualquer pessoa deve procurar uma unidade de saúde. Caso o diagnóstico seja confirmado, o tratamento deve ser iniciado imediatamente, para que a cadeia de transmissão seja interrompida. O tratamento deve ser feito durante seis meses, sem interrupção, e é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

domingo, 25 de março de 2012

SUS começa a fazer cirurgia com robôs


Por três meses, a promotora de vendas Mônica dos Santos Lima, de 39 anos, sentiu que tinha algo preso na garganta, que a fazia engasgar. Era um tumor nas amígdalas. As opções de tratamento incluíam radioterapia e seus efeitos colaterais ou uma cirurgia radical.
Mônica não precisou de nada disso. Sentado no canto da sala, o cirurgião Fernando Dias, chefe do Serviço de Cabeça e Pescoço do Inca (Instituto Nacional de Câncer), retirou completamente o tumor sem tocar na paciente. Ele controlou o Da Vinci SI, robô de cirurgia minimamente invasiva. Mônica se tornou a primeira paciente a passar por cirurgia robótica no SUS (Sistema Único de Saúde).
Esse tipo de operação é realidade no Brasil há quatro anos, mas estava restrita a hospitais particulares de São Paulo (Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Albert Einstein, e Sírio-Libanês). O equipamento, desenvolvido nos Estados Unidos, chegou ao Inca em fevereiro, ao custo de R$ 5 milhões, pagos com recursos de investimento do Ministério da Saúde.
“A missão do Inca não é apenas adotar novas tecnologias, mas desenvolver conhecimento para que a técnica possa ser ampliada aos pacientes do SUS”, afirma o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini.
O médico controla o robô a distância, numa cabine. Ele manipula uma espécie de joystick e guia os quatro braços do robô.
No Inca, o aparelho será usado nas cirurgias de urologia, aparelho digestivo, ginecologia e cabeça e pescoço. No futuro, serão feitas cirurgias cardíacas. Santini ressalta que nem todos os pacientes podem se beneficiar da técnica – os médicos prepararão protocolos. Os pacientes operados são tratados com os mesmos cuidados daqueles que entram em protocolo de pesquisa – são informados da nova tecnologia e podem se recusar a passar por cirurgia com a ferramenta.

 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

sexta-feira, 23 de março de 2012

Diabetes Mellitus

A Diabetes Mellitus está entre as 5 doenças que mais matam, chegando cada vez mais ao topo da lista. É uma doença metabólica caracterizada pelo aumento anormal de glicose (açucar) no sangue. Embora ainda não haja uma cura definitiva, há vários tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida:


PRINCIPAIS SINTOMAS DO DIABETES
• Aumento do volume urinário (acima de 2.500 ml por dia -  observar que é volume, e não frequência) 
• Sensação de sede em demasia 
• Fome excessiva 
• Perda involuntária de peso 
• Fadiga 
• Fraqueza 
• Letargia 
• Prurido cutâneo e vulvar 
• Inflamação conjunta da glande e prepúcio 
• Infecções regulares

Atenção: na maioria dos casos o diabetes é assintomático.

FATORES DE RISCO
• Urbanização crescente 
• Idade maior de 45 anos (envelhecimento da população) 
• Estilo de vida pouco saudável, como: sedentarismo, dieta inadequada e obesidade 
• Sobrepeso (IMC - índice de massa corporal maior ou igual a 25) 
• Antecedente familiar 
• Hipertensão arterial (maior que 14 por 9) 
• Colesterol e/ou triglicerídios maior que o normal 
• História de macrossomia ou diabetes gestacional 
• Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos 
• Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida


OS PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DEVEM
 • Informar a população 
 • Prevenir doenças 
 • Identificar grupos de risco 
 • Fazer diagnóstico precoce e abordagem terapêutica 
 • Manter o cuidado continuado 
 • Educar e preparar portadores e famílias a terem autonomia                                                                                                                                                          no autocuidado 
 • Monitorar a qualidade do controle 
 • Prevenir complicações 
 • Gerenciar o cuidado nos diferentes níveis de complexidade

CONSEQUÊNCIAS DO DIABETES
• A expectativa de vida é reduzida em média 15 anos                                                                                                                                                              para o diabetes tipo 1 
• A expectativa de vida é reduzida em média 5 a 7 anos                                                                                                                                                           para o diabetes tipo 2 
• Os adultos com diabetes têm risco 2 a 4 vezes maior de doenças                                                                                                              cardiovasculares e acidente vascular cerebral 
• É a causa mais comum de amputações de membros inferiores                                                                                                                                                       não-traumática 
• Cegueira irreversível 
• Doença renal crônica 
• Em mulheres, partos prematuros e mortalidade materna.

PREVENÇÃO DE RISCOS
• Mudanças de estilo de vida 
• Redução de peso (entre 5 a 10% do peso) 
• Manutenção do peso perdido 
• Aumento da ingestão de fibras 
• Restrição de gorduras, especialmente as saturadas 
• Aumento de atividade física regular

Fonte: Ministério da Saúde.2012


quinta-feira, 22 de março de 2012

Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sangüíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém freqüentemente acima de 140 por 90 mmHg. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos
.
Alguns fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, são:

- fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física;
- além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos, é maior entre mulheres acima de 50 anos, é maior em diabéticos;

Sintomas:

Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

Prevenção e controle:

A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:

- manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
- não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
- praticar atividade física regular;
- aproveitar momentos de lazer;
- abandonar o fumo;
- moderar o consumo de álcool;
- evitar alimentos gordurosos;
- controlar o diabetes

 Fonte :Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde 

Cuidados com a pele no inverno.


Estamos nos aproximando da estação mais fria do ano. É possível passar pelas baixas temperaturas sem sofrer com ressecamentos, descamações ou tendo que abrir mão de um banho quentinho. Devemos aproveitar a estação para tratar e proteger a pele, cabelos, mãos e pés.
No inverno, a produção de suor diminui e o corpo deixa de contar com esta alternativa de hidratação, sendo indispensável usar hidratantes específicos para proteger a pele. Nessa época do ano, a pele necessita de hidratante, sabonetes mais suaves, cremes com maior poder de lubrificação e proteção. Os lábios também necessitam de um hidratante, para evitar que rachem.


Para manter a pele saudável durante o inverno :


* O uso de filtro solar diariamente é recomendado em todas as épocas do ano. O sol é um dos mais importantes fatores de desgaste e envelhecimento precoce da pele. 
* O uso em excesso dos sabonetes resseca a pele, por isso seu uso deve ser restrito aos pés, axilas e genitais. 
* O banho deve ser rápido para evitar o ressecamento da pele, a temperatura da água não deve ser muito quente. Buchas e materiais que provocam atrito com a pele devem ser descartados neste período do ano. Esse atrito remove a chamada emulsão epicutânea - um hidratante natural produzido pelo próprio corpo. 
* Usar um hidratante à base de uréia e silicone, pelo menos nas pernas e braços logo após o banho, resolve grande parte do problema de ressecamento no inverno. Para os homens, que muitas vezes não gostam de passar cremes, há a alternativa de usar óleo de banho no corpo, antes de entrar no chuveiro, e, então, tomar banho normalmente: um pouco desse óleo permanece evitando o ressecamento. 
* Com a idade, as glândulas diminuem a secreção natural, tornando a pele mais ressecada. Podem ocorrer coceiras, vermelhidão e descamações, por isso, indica-se utilizar hidratante ou óleos várias vezes ao dia. 
* Por fim, não se esqueça que hidratar por dentro também é fundamental. Beber bastante água é uma regra a ser praticada diariamente, faça frio ou calor.